Museu de Biodiversidade

O Herbário EAN foi fundado pelo professor Jayme Coelho de Moraes Vasconcelos, a partir de uma coleção didática por ele organizada para ilustrar suas aulas de Botânica Sistemática do curso de Agronomia da então Escola de Agronomia da Paraíba. Em 1944, o prof. Jayme solicitou o registro da coleção no Index Herbariorum com o nome de Herbário da Escola de Agronomia do Nordeste, posteriormente Herbário Jayme Coelho de Moraes, com um acervo de aproximadamente 2000 espécimes.

Com a morte do Prof. Jayme em 1959, o herbário passa por um período de estagnação até o ano de 1978, quando as atividades de coletas foram retomadas pela Profa. Vânia Perazzo Barbosa. Posteriormente, o Prof. Genaro Viana Dornelas assumiu a curadoria entre os anos de 1980 a 1985, seguido desde então, pelo o Prof. Leonardo Pessoa Felix, até os dias atuais. Assim, o acervo do Herbário EAN é formado por aproximadamente 30 mil entradas incluindo briófitas, pteridófitas, angiospermas e gimnospermas. Entre as angiospermas destaques para as famílias Orchidaceae, Fabaceae, Asteraceae, Solanaceae, Bignoniaceae e Poaceae. A principal procedência desses materiais é da região Nordeste, especialmente da Paraíba, mas inclui coletas de outras regiões do país e até mesmo exemplares de outros países.

A coleção atualmente inclui não apenas plantas coletadas no campo para estudos sistemáticos clássicos, como também materiais testemunhos para estudos de florística, citogenética, etnobotânica e plantas medicinais. Além disso, o Herbário EAN mantém intercâmbio de materiais com diversos herbários do país e do estrangeiro, como Royal Botanic Garden, na Inglaterra, Herbário da Universidad de la República, no Uruguai e Universidade Nacional Autônoma do México. Além das amostras ordinárias de plantas depositadas no seu acervo, o Herbário EAN possui uma significativa coleção de tipos nomenclaturais, incluindo holótipos, isótipos e parátipos.

Atualmente trabalhamos numa perspectiva de ampliar o acervo até 50.000 espécimes para os próximos dez anos. Além da realização das coletas rotineiras, espera-se que seja ampliado o intercâmbio com outros herbários do país, especialmente da Região Nordeste.