Museu de Biodiversidade

A Coleção de Aracnídeos e Miriápodes da UFPB contém mais de 3600 lotes tombados (cada lote pode conter de um a mais de 10 espécimes) e aproximadamente 3000 não tombados de aranhas, opiliões, escorpiões, outras ordens de aracnídeos, miriápodes, ou seja, embuás, piolhos-de-cobra, lacraias e centopeias, e onicóforos. Ela foi iniciada pela Profa. Paula Frassinete Lins Duarte nos anos 60 com as aranhas da Caatinga, mas atualmente foi ampliada para outros táxons e áreas geográficas.

Ela tem bastante relevância regional e, para alguns táxons, uma relevância nacional, já que o Nordeste brasileiro é pouco conhecido sobre a sua biodiversidade. Os animais depositados na coleção tem sido usados para pesquisas científicas em sistemática, biogeografia, genética e ecologia, principalmente da Mata Atlântica. Também estão depositados alguns tipos (espécimes de referência) de espécies novas. Possui grande quantidade de espécies endêmicas e raras do nordeste brasileiro, o que aumenta a sua importância, destacando-se nesse quesito os opiliões da Mata Atlântica, que tem sido o foco de pesquisa na coleção.

Os aracnídeos de importância médica, ou seja, aranhas e escorpiões que causam acidentes nos humanos, são parte importante da coleção, pois podemos entender melhor esse aspecto da saúde humana. Esses exemplares, como os escorpiões-amarelos, as viúvas-negras e as aranhas-marrons, e o conhecimento sobre estes animais são utilizados em projetos de extensão e educação.

O curador da coleção é o Prof. Dr. Marcio Bernardino da Silva.