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Laboratório do CCEN Possui Mais de 700 Cepas de Microalgas Considerado o Maior Banco do Norte e Nordeste | CCEN UFPB

por Ana Magyar publicado: 17/01/2023 09h32, última modificação: 17/01/2023 09h32

O Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), por meio do Departamento de Sistemática e Ecologia (DSE), divulga o cultivo de microalgas do laboratório do CCEN que é considerado o maior do norte e nordeste com mais de 700 cepas.

As microalgas são essenciais para a manutenção do ecossistema e seu cultivo tem grande importância pela sua aplicabilidade nos diversos ramos da biotecnologia, na indústria alimentícia, farmacêutica, comércio, entre outros. As microalgas tem altos percentuais de carboidratos, lipídios e proteínas, e produzem óleos essenciais como o Omega 3 e 6. Em termos ecológicos elas captam muito CO2 atmosférico para mitigação do impacto ambiental.

O Laboratório de Ambientes Recifais e Biotecnologia com Microalgas (LARBIM), coordenado pela Professora Cristiani Sassi, iniciou, na década de 80, a criação do banco de microalgas que possui mais de 700 cepas e é considerado o maior banco do norte e nordeste. A pesquisa da coleta das microalgas passa por algumas etapas para se consolidar um banco de cultura. Primeiramente com uma coleta de amostras de água que estão no meio aquático, no solo, do rio de estuários, de lago, água do mar, enfim, associadas a outros organismos. No laboratório inicia-se as outras etapas para o cultivo que é o isolamento, depois a purificação para se obter um cultivo puro e por fim depositado no banco. E em conseguinte é feito o descarte das cepas antigas, iniciando-se nova cultura e repicagem em uma pequena mostra já existente, colocando-a em um novo tubo de ensaio como meio de cultura para que a cepa possa se manter sempre viva.

O cultivo em larga escala é pensado na possibilidade da redução de custos da produção, pois os reagentes químicos utilizados são extremamente caros, sendo portanto substituídos por efluentes de origem doméstica e agroindustriais que tem esses macros e micros nutrientes presentes de nitrogênio e fósforo, sendo estes resíduos e dejetos de suínos, aves e esgoto doméstico.

A utilização das microalgas no futuro próximo vem desses microrganismos porque eles têm maior teor de proteína do que da soja. O combustível do futuro vem dessas microalgas e em várias partes do mundo tem sido cultivado as microalgas para a produção de biodiesel e bioetanol. Os microrganismos veem para mudar essa atmosfera de consumo exacerbada para o consumo mais consciente que degrada menos o meio ambiente. Investir na ciência é o passo para o crescimento de uma sociedade com menor índice de impacto no meio ambiente ou um alto índice de mitigação de impacto.

Fonte: TV UFPB

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