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Ações 2022 sobre Interações Ecológicas na Produção Agrícola Sustentável no Cariri Paraibano | CCEN UFPB

por Ana Magyar publicado: 06/10/2022 08h43, última modificação: 07/10/2022 05h39

O Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), por meio do Departamento de Sistemática e Ecologia (DSE), divulga um estudo de fomentação para implementação de paisagens agrícolas sustentáveis na região do Cariri Paraibano com ação do projeto “Interações Ecológicas de Interesse Agrícola em Paisagens Modificada do Cariri Paraibano realizado no Laboratório de Ecologia Aplicada e Conservação (LEAC) do DSE.

O estudo iniciou em fevereiro de 2022, é coordenado pelo professor do DSE, Bráulio Almeida Santos, com apoio do Professor Alessandre Colavite, em parceria dos professores José Domingos Ribeiro Neto, Helder Araujo, Lenyneves Araujo e Lais Borges do Centro de Ciências Agrárias (CCA), na cidade de Areia e de outras universidades do nordeste como a Universidade Federal Rural de Pernambuco, Universidade Federal de Pernambuco e Universidade Federal Rural do Semi-Árido, com parcerias internacionais das instituições mexicanas Universidad Nacional Autónoma de México e Instituto Potosino de Investigación Científica y Tecnológica.

O projeto fornece números inéditos acerca da indissociabilidade entre produção e conservação e no apoio ao Programa Nexus Caatinga a fim de garantir a segurança hídrica, alimentar e energética no Cariri paraibano. A avaliação é constatada com as interações ecológicas de interesse agrícola, como a herbivoria, polinização, predação e dispersão de sementes, que respondem a modificação do ecossistema em diferentes escalas espaciais, com vistas à implementação de paisagens agrícolas sustentáveis no Cariri. As interações positivas para a agricultura são as polinização e o controle de pragas, tanto as negativas como a herbivoria por insetos mastigadores e o parasitismo por nematóides nas raízes. Os resultados fornecerão a base técnico-científica para o desenvolvimento de paisagens agrícolas sustentáveis na região mais seca do país.

O trabalho envolve 17 pequenos produtores rurais que cultivam milho e feijão com mão-de-obra familiar. Em cada plantação são coletadas amostras dos organismos envolvidos nas interações ecológicas, tanto em uma área cultivada da terra quanto na área de vegetação nativa que circunda o roçado, em sua maioria são coletados artrópodes que vivem no ar, na folhagem, na superfície do solo ou no próprio solo, como abelhas, gafanhotos, lagartas, moscas, aranhas e besouros. Estes animais possuem uma função positiva no agroecossistema que ajuda na produção agrícola, seja diretamente, na polinização e o controle de pragas, tanto as negativas como a herbivoria por insetos mastigadores.

O resultado, até o momento, tem amostragens biológicas realizadas em 17 áreas cultivadas e em 17 áreas de mata nativa nas cidades de São José dos Cordeiros, São João do Cariri, Cabaceiras e Boa Vista, com registros de imagens aéreas de alta resolução por meio de drone, para quantificar e qualificar a paisagem que engloba o roçado em um raio de até 500m. As imagens servirão de base para a extração das variáveis locais e de paisagem de interesse. Todas as informações serão utilizadas na construção de modelos estatísticos e no teste da hipótese da equipe de pesquisadores e na segunda fase da coleta de amostras, em 2023, prevê a incorporação de plantações em Serra Branca e Livramento.

Fonte: Portal da UFPB

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